Suely Silva é Gerente de Contas do Grupo Binário
Suely Silva é Gerente de Contas do Grupo Binário

Você sabia que as universidades brasileiras estão no topo das melhores instituições da América Latina? O ranking foi divulgado pela revista Times Higher Education e coloca a USP (Universidade de São Paulo), a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), respectivamente, no 1º, 3º e 5º lugares. A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) também estão bem posicionadas no ranking.

Aproveitando a pesquisa, vamos falar de educação aliada à tecnologia? As universidades já utilizam a tecnologia para aprimorar as ferramentas de qualificação de um futuro profissional. No entanto, diante das diversificadas opções disponíveis no mercado, arrisco dizer que poderiam aproveitar muito mais. O fato é que educação e tecnologia estão cada vez mais integradas e novas plataformas educacionais no mercado são desenvolvidas a todo momento.

É possível otimizar o tempo de aprendizagem e aprimorar a qualidade do conteúdo com a integração universidade – aluno – tecnologia. Os estudantes já estão infiltrados no mundo digital desde que nasceram e já dispensam o modelo antigo da sala de aula, tendo apenas o professor como centro de distribuição de conhecimento e praticamente nenhum tipo de ferramenta digital para auxílio na aprendizagem. No contexto universitário atual é impensável voltarmos ao tempo com as pilhas de cadernos, livros impressos, artigos impressos que geram cópias nas máquinas de Xerox, entre já vistos no mundo acadêmico.

Hoje já é possível automatizar o fechamento de notas, a emissão de históricos, a gestão de dados com eficácia, a segurança dos arquivos e documentos da instituição, a elaboração de provas, controle integrado da sala de aula, permitindo criação de turmas, distribuição de tarefas, controle de presença em poucos cliques, entre tantas outras alternativas automatizando e reduzindo custos dos processos das universidades. A tecnologia dispõe de um quesito importante para a educação que se deseja para os próximos anos: a chamada aprendizagem utilitária, que compreende conteúdos úteis para enfrentar de fato o mercado de trabalho estar cada vez mais competitivo.

Se o Brasil ocupa as primeiras posições no ranking das melhores universidades da América Latina, o que distancia as mesmas das outras instituições ao redor do mundo? Para termos uma ideia, os EUA têm oito das 10 melhores do mundo. O que acontece é que a evolução da tecnologia é vista de forma prioritária por lá, e isso é para todos os setores da vida, seja saúde, transporte, segurança, etc. Nas escolas e universidades americanas a tecnologia é uma extensão do professor, além de ser responsável por uma aprendizagem utilitária e interligada.

Chegou o momento de trazermos essa cultura ao Brasil e investirmos na automatização das instituições. Vale ressaltar que as novas ferramentas tecnológicas conseguem ir além da promoção da equidade educativa, imergindo também na questão qualitativa das informações, permitindo que as escolas e universidades integrem o que ensinam com o universo do aluno. Entendo que estar entre as melhores instituições de ensino superior da América Latina tenha seu valor, mas também acho importante questionarmos os motivos que nos deixam à uma distância expressiva em relação às melhores do mundo.