Arthur Oliveira é gerente de Desenvolvimento de Negócios do Grupo Binário

Estamos acompanhando uma grande e rápida transformação universal das comunicações. Há pouco tempo, a conexão entre as pessoas era realizada através de PC´s e notebooks, em menor tempo ainda, uma ampla adoção de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, causou mudanças nessa conexão.

Atualmente, uma grande proliferação de aplicações e o crescimento do cloud computing estão inegavelmente proporcionando inovações, mudanças de comportamento do mercado e das pessoas, agregando valor aos negócios e trazendo vários benefícios sociais. Porém, esse mundo cada vez mais interconectado, traz uma série de novos desafios e riscos à segurança da informação.

Segundo a Gartner, 100 milhões de tablets serão vendidos em 2012 e a IDC diz que as vendas de Smartphones no Brasil passarão de 10 milhões de unidades em 2011 para 47 milhões em 2015. É fato que a internet e esta série de dispositivos e aplicações têm facilitado a vida de milhões de pessoas, tudo agora tem proporções de milhões ou bilhões de cliques, visitas e acessos; não medimos mais nada em Megabytes ou Gigabytes.

O mundo ficou maior e um tanto complexo. Com isso, temos visto em constante e rápido crescimento os dados estatísticos sobre os aplicativos maliciosos para dispositivos móveis, criminosos atacando e infectando lojas de aplicativos para smartphones, tablets e etc. Em contrapartida, o mercado e as empresas de tecnologia têm falado em serviços MDM (Mobile Device Management), Web application firewall, soluções que protegem ataques Anti DDoS, soluções que atendem os perímetros de segurança para a oitava camada, etc.

Eu, que estudei até a 7ª camada da OSI, comento e pergunto: Tudo isso é muito válido e imprescindível, mas se muitas vezes as principais portas de invasão de grandes sites ou empresas, como divulgam, têm sido através de seus usuários desavisados e sem conhecimento para saber que um simples arquivo em formato “pdf”pode causar sérios danos. Não deveriam as empresas investir e dar um foco maior na conscientização e orientação de seus colaboradores?