Sergio Humberto Marques é gerente de logística do Grupo Binário

O número de ameaças para dispositivos móveis decolou no primeiro trimestre e chegou a 8 mil, segundo o relatório da McAfee. O aumento de 1.200% em relação ao mesmo período do ano passado teve influência significativa de aparelhos com o sistema operacional Android, do Google, responsáveis por sete mil deles. (Fonte: TI Inside)

 Vemos aqui mais um nicho de mercado para os fabricantes de antivírus, que era inexistente até pouco tempo. A grande disseminação de smartphones e tablets gerou uma enorme necessidade de programas de proteção. Olhando pelo lado otimista, o do “copo meio cheio”, isso leva a um aumento de demanda por mão de obra especializada nesse tipo de programa e também faz com que os desenvolvedores de sistemas operacionais dessas plataformas (ANDROID, do Google e iOS, da Apple) fiquem mais atentos para não perder clientes, devido à falhas de segurança nos aparelhos.

Por outro lado vemos que, quanto mais conectados estamos, mais vulneráveis ficamos a esse tipo de ataque. Nos resta a curto prazo, tomarmos ações paliativas para nos proteger, adquirindo softwares de mercado para os nossos dispositivos e, a médio e longo prazo, aguardar que as soluções de proteção dos próprios fabricantes estejam embutidas nas atualizações dos sistemas móveis.