Luciana Brandão  é Coordenadora de RH do Grupo Binário
Luciana Brandão é Coordenadora de RH do Grupo Binário

Os profissionais de TI estão mais felizes em suas carreiras. Uma pesquisa que ouviu mais de mil pessoas, conduzida pela norte-americana de TI TEK Systems, revelou que, do ano passado para cá, houve uma queda de 32% para 13% entre as pessoas que dizem considerar seu trabalho atual o mais estressante. Já o item “ter orgulho da profissão” e do atual cargo aumentou de 64% para 81% entre os profissionais seniores e de 58% para 70% entre os demais.

Ainda, no mesmo período o estudo revelou que experiências estressantes que motivaram colaboradores a buscarem outro emprego caíram de 81% para 51%.

Um belo índice, visto que no ambiente de TI o fator “pressão” costuma ser constante. Os projetos, as implementações, os sistemas complexos, os custos, os prazos… É muito a administrar, sob termos rígidos, contratos muito específicos e clientes cada vez mais exigentes.

Comprovar que em tal cenário a percepção positiva dos profissionais sobre seus ambientes de trabalho vem crescendo é animador, tanto do ponto de vista do colaborador, quanto da empresa. Do primeiro, porque indica melhor preparo e adaptação dos profissionais às funções que devem desempenhar, e, do segundo, por mostrar que as companhias têm buscado – e, pelo jeito, encontrado – formas de melhorar suas rotinas, processos e o cotidiano de suas equipes.

Nada tão bom que não possa melhorar. Para seguir nesta curva de evolução, há algumas dicas importantes. Individualizar as relações, por exemplo: isso permitirá aos gestores observar o comportamento dos colaboradores, ressaltar qualidades e trabalhar carências e gargalos em particular.

Se houver alguém sobrecarregado, será mais fácil notar sob este ponto de vista, o que trará grandes chances de melhor distribuir tarefas e evitar que o assoberbado perca o foco e cometa erros evitáveis.

E falando em sobrecarga, prezar pelo equilíbrio e gerenciar o time de forma a minimizar os impactos da carga de trabalho, portanto, devem ser máximas.

Aprenda a acionar seus colaboradores somente quando necessário. Chamar um funcionário que está de folga para resolver um problema ou atender àquela demanda para a qual ele seria perfeito pode custar muito estresse. Ninguém está disponível para o emprego em tempo integral, e respeitar períodos de descanso sem qualquer tipo de interferência é saudável para o colaborador e para o negócio.

Fique atento. O cenário de satisfação das equipes com o mercado de TIC mostra sensível melhora, mas isso só comprova que é preciso seguir melhorando o ambiente para garantir que os talentos se desenvolvam. Afinal, um setor em que a mão-de-obra qualificada é escassa – de acordo com a IDC, hoje o Brasil amarga carência de 39,9 mil profissionais de tecnologia, número que até o fim do ano deverá subir para 117 mil – não pode se dar ao luxo de desperdiçar os bons colaboradores por falta de cuidado, falta de motivação ou de retorno adequado sobre seu desempenho.

A boa notícia é que manter seus times e ajuda-los no aperfeiçoamento contínuo não é uma tarefa hercúlea. Siga as dicas já mencionadas, preocupe-se em integrar e motivar suas equipes e faça com que cada colaborador saiba onde se situa na engrenagem da organização, e que esta posição é fundamental para o sucesso do todo. Respeito, reconhecimento e investimento em qualificação são sinônimos de satisfação em uma empresa. Atente para isso e manter, desenvolver e engajar seus talentos será cada vez mais uma realidade do seu negócio.

Fonte:
http://goo.gl/4GN4L0
http://goo.gl/YJgncW
http://goo.gl/Basz5K
http://goo.gl/llzSJ7