Douglas Alvarez, diretor Comercial da Unidade de Negócios Enterprise do Grupo Binário.
Douglas Alvarez, diretor Comercial da Unidade de Negócios Enterprise do Grupo Binário.

A palavra disrupção está em todas as projeções de cenários para a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Consultorias, institutos de pesquisa e empresas mundo afora não cansam de pregar: o momento é de ser disruptivo, buscar novas soluções, pensar fora da caixa.

E nisso os gestores de TIC acabam ficando com a maior incumbência… Até agora: um novo estudo da IDC indica que, para melhorar as chances de sucesso nesta área, os executivos de tecnologia têm de atuar lado a lado com o pessoal do marketing.

Afinal, quem é mais disruptivo do que esta turma que está sempre tendo novas ideias, bolando ações para alavancar a marca, agradar os consumidores e engajar a equipe? Por isso, a IDC não só recomenda como prevê que até 2018 os CIOs lançarão mão de ferramentas de marketing para embasar ações disruptivas tanto quanto os CMOs, entre elas, as mídias sociais, soluções de análise preditiva e aplicações baseadas em nuvem.

Não é difícil de entender o paralelo traçado pela IDC. Quando se fala de mídias sociais, por exemplo, se está falando de Big Data. São pessoas gerando dados cadastrais, informações de experiência, interações com marcas e produtos, integrações por afinidade e uma série de outros conteúdos que são ouro puro para quem analisa o consumidor e busca uma relação personalizada com ele.

Da mesma forma, conhecer o usuário ou potencial usuário de seu produto ou serviço permite entregar a ele exatamente o que precisa ou quer adquirir. Novamente, ações de marketing colaboram para entregar informações que a TIC pode analisar, cruzar, refinar e elevar a recursos diretos para quem trabalha no incremento do core business.

Além disso, o marketing sabe que, mesmo que você venda TIC, não vende simplesmente TIC. Como? Explico: vender um produto ou um serviço, exclusivamente, é um modelo ultrapassado. Para se adequar ao cenário atual, é preciso vender toda uma experiência ao cliente, fazer com que ele interaja da melhor forma com todos os aspectos da sua marca e torna-la amigável, útil e necessária a ele.

A disrupção do marketing auxilia muito neste processo, mostrando que dados buscar para ter este entendimento e que ferramentas adotar para coletar e trabalhar tais dados.

Outra tecnologia que o marketing utiliza muito bem e de que a empresa inteira pode se beneficiar é a mobilidade.

As vendas de smartphones subiram 20,3% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, e somaram 301 milhões de unidades em todo o mundo, sabia? Pois é, seu consumidor está cada vez mais equipado e querendo a informação na palma da mão. Pergunte lá no marketing e te informarão sobre redes, sites e plataformas onde estar presente. Se faça ver e suas vendas também receberão um impulso.

Falando em vendas, a IDC projeta, ainda, que em três anos 20% das equipes comerciais de B2B serão virtuais. Economia e uma maior taxa de conversão, relacionada à interação ampliada com o consumidor e à disponibilidade do atendente, são fatores que impulsionarão esta tendência.

Motivos não faltam para aproximar mais e mais o marketing e a TIC. Estas duas áreas, juntas, podem trazer muito resultado para o seu negócio – afinal, para ambas, o objetivo maior é o mesmo: a competitividade do negócio. Aposte na integração.

 

Fontes:

http://itforum365.com.br/noticias/detalhe/114566/ate-2018-cmos-e-cios-vao-compartilhar-rodmap-para-tecnologias-de-marketing

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/12/vendas-de-smartphones-no-mundo-sobem-203-no-3-trimestre.html

http://tic-gmcm.wikidot.com/ti-marketing