André Pastre é Gerente de Unidade de Negócios - Trust Advisor
André Pastre é Gerente de Unidade de Negócios – Trust Advisor

O Gartner realizou uma pesquisa que estimou que 60% dos negócios digitais sofrerão grandes falhas em seus serviços até o ano de 2020. Mas o que de fato estimula essa porcentagem, que deveria ser bem menor? Ainda segundo a empresa de consultoria, a incapacidade de controlar e administrar os riscos digitais ainda é a principal causa das falhas.

A grande questão é: de que forma as empresas podem precaver os riscos e, caso aconteçam, o que pode ser feito rapidamente para amenizar os danos? Liderança é a primeira palavra que as empresas devem levar em consideração, visto que sem a mesma – aliada a uma gestão eficiente, a chance de um programa integrado e focado na produtividade acontecer diminui consideravelmente.

Também temos a palavra Segurança Digital, muito falada, mas talvez ainda pouco utilizada por grande parte das organizações. Com as novas estruturas de cloud computing e mobilidade, não proteger as informações é um risco que as empresas não devem assumir. O estudo divulgou, inclusive, que até 2018, 25% do tráfego de dados corporativos fluirá diretamente dos dispositivos móveis para a nuvem, o que certamente evitará muitos dos controles de segurança por parte da empresa. Ou seja, é preciso agir agora para evitar ainda mais danos.

Aproximar o gestor de TI dos processos da empresa é outra forma de evitar os problemas causados pelas falhas digitais. É ele quem alimentará a organização, inclusive, sobre os novos riscos. Além disso, claro, esses profissionais entendem tecnicamente do processo como um todo e quanto mais integrados às outras áreas, mais inteiros estarão nos projetos desenvolvidos, desde a sua concepção até os possíveis reparos que eles exigirão.

É preciso saber que gerenciar os riscos é extremamente desafiador nesse mercado em constante transformação. A complexidade da gestão é um fator que não deve ser ignorado, mas o investimento no conjunto de ações que faz esse trabalho com excelência deve ser levado em consideração com mais afinco. É a velha história de parar de pensar no que pode dar errado e começar a focar no que pode dar certo. Focar e agir.

Uma gestão proativa deve investir em uma série de rotinas para evitar que problemas em TI impactem o funcionamento do negócio. Gestores da área trabalham ao lado de analistas e técnicos para evitar que o impacto causado por falhas de sistemas, mau desempenho de servidores e vulnerabilidades de segurança seja o menor possível. No entanto, muitas vezes as políticas de prevenção de riscos acabam falhando, o que pode levar a graves problemas e diminuição dos índices do setor.

Voltamos ao ponto central: Qual a função da TI nesse processo todo? É vital. A área de TI é capaz de prevenir os riscos e indicar as medidas mais apropriadas de administrar as falhas, caso aconteçam. Além disso, você sabe o quanto sua empresa pode estar perdendo oportunidades e dinheiro por conta das falhas digitais que estão acontecendo? Se o seu gestor de TI estiver realmente com espaço participativo nos seus negócios, certamente conseguirá não apenas responder essa questão, mas muitas outras que você necessita para se manter ativo no mercado atual (e no futuro, também).