Bruno Adorno é Gerente Comercial da B.U. de Segurança do Grupo Binário
Bruno Adorno é Gerente Comercial da B.U. de Segurança do Grupo Binário

Músicas, e-mails, imagens, livros e documentos que nunca serão utilizados geram um problema na era da tecnologia: a acumulação excessiva de bens digitais. Um estudo com 22 países, entre eles o Brasil, apontou que 52% de toda informação atualmente armazenada pelas organizações tem valor desconhecido. Além disso, outros 33% dos dados são considerados triviais e inúteis.

O gerenciamento desses dados pode custar cerca de 3,3 trilhões de dólares até 2020, dado também divulgado pela pesquisa. A pergunta é: vale a pena gastar dinheiro na administração de dados que nunca serão utilizados, ao invés de investir na segurança das informações, por exemplo? A resposta é óbvia: claro que não.

Apenas 15% de todos os dados que você armazena podem ser considerados indispensáveis. Que informações são realmente importantes para o crescimento do negócio? Quais podem e devem ser descartadas? É preciso administrar o que é dado limpo e crítico, que precisa ser armazenado; e o que é dado escuro e desconhecido, que deve ser analisado e descartado. A pesquisa mostra, ainda, que cerca de 26,5% dos colaboradores utilizam seus dispositivos corporativos para armazenamento de dados pessoais.

A boa notícia é que o Brasil não lidera a lista, os dados ROT (redundantes, obsoletos ou triviais), por exemplo, ficam na faixa dos 31%, ainda melhores do que a média global de 33%. Isso deve servir para modificarmos a cultura de acumular dados enquanto temos tempo para isso. Há casos que demandam mais urgência como na Alemanha, Canadá e Austrália, que chamam atenção pelos altos índices na detenção de dados escuros com, respectivamente, 66%, 64% e 62%.

É preciso incluir nas organizações uma estratégia para seleção, separação e limpeza de dados que não serão utilizados. Dessa forma, será possível incutir mais valor às informações das organizações e direcionar os gastos para áreas mais importantes. Afinal de contas, ações essenciais para a empresa, como o gerenciamento da segurança dos dados valiosos e o investimento em estratégias que previnam a interrupção do funcionamento da empresa em casos de desastres naturais ou intencionais, não podem ficar para trás.

http://www.pitneybowes.com/br/gerenciamento-de-informcoes-do-cliente/estudo-de-caso-e-manuais/data-management-in-the-internet-of-things.html
http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=42179&sid=97
http://ipnews.com.br/empresas-conhecem-apenas-15-do-total-de-dados-armazenados/

http://www.pitneybowes.com/br/gerenciamento-de-informcoes-do-cliente/estudo-de-caso-e-manuais/data-management-in-the-internet-of-things.html
http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=42179&sid=97
http://ipnews.com.br/empresas-conhecem-apenas-15-do-total-de-dados-armazenados/