Luiz Fernando Kasprik é gerente de divisão do Grupo Binário

Algumas pessoas talvez acham divertido usar terminologia técnica para confundir os tecnófobos, mas o emprego disseminado de jargão traz consequências para o negócio e a carreira. No mínimo, a confusão em torno de neologismos de TI pode levar a uma falha na comunicação que gera frustração e desperdício de tempo. “Você pode ser a pessoa mais técnica do mundo, mas de que adianta se não consegue se comunicar efetivamente com seus parceiros de negócio?”, indaga Jerry Luftman, executivo de relações acadêmicas da Society for Information Management (SIM). (Fonte: CIO)

Primeiro gostaria de cumprimentar o Sr. Jerry Luftman, cujas palavras soam incrivelmente bem aos meus ouvidos como profissional da área de vendas. Sua narrativa é fato incontestável também aqui no Brasil. Alguém me disse que a prática do óbvio resolve, normalmente, cerca de 90% das questões. As dificuldades geradas neste processo vão muito além disso. Creio que saber o que se quer de um projeto é um belo começo.

Tentar impingir conhecimento, de um lado ou de outro, apenas deixa os ânimos exacerbados e provoca um revanchismo impressionante entre as áreas. Tenho para mim que precisamos parar com o “mais do mesmo” e perceber que nem todo anacronismo é bom ou torna os profissionais mais inteligentes.