Já falamos sobre a natureza transformacional da IoT aqui no blog antes. Ela tem um impacto positivo em diversas áreas: no mundos dos negócios, protegendo o meio ambiente e conectando as pessoas em áreas remotas.

Mas, além disso, a Internet das Coisas também está trazendo novas oportunidades para pessoas com deficiência, trazendo-lhes novas e excitantes possibilidades.

Todos na vida têm diferentes níveis de habilidade, e a tecnologia conectada apresenta um grande efeito equalizador, garantindo inclusão social e acessibilidade. Abaixo, analisamos alguns dos exemplos de como a IoT está ajudando pessoas com deficiências! Acompanhe conosco:

IoT ajudando pedestres a atravessarem a rua

Na Holanda, o aplicativo Crosswalk é particularmente revolucionário. O app ajuda aqueles que enfrentam dificuldades ao atravessar a rua. Uma vez instalado em um smartphone, o serviço permite que as pessoas “acessem” os sistemas de semáforos.

As pessoas podem alertar os semáforos sobre sua presença e solicitar um tempo extra para atravessar. Existem quatro configurações diferentes, permitindo que um pedestre selecione a opção mais adequada ao seu nível de mobilidade.

O que é especialmente inteligente sobre essa solução de IoT é a maneira como ela interage com o GPS e os semáforos, demonstrando a importância da interoperabilidade no mundo conectado de hoje. 

IoT “enxergando” o mundo para quem tem deficiência visual

A IoT também está sendo usada junto com a Inteligência Artificial para criar serviços incríveis para pessoas cegas. O aplicativo Seeing AI, desenvolvido pela Microsoft, usa a câmera de um smartphone para descrever o que está acontecendo ao redor de uma pessoa.

Por exemplo, se um cego estiver caminhando para um cruzamento movimentado, o serviço orienta ao indivíduo parar. Ainda mais impressionante é a capacidade do aplicativo de dizer ao usuário como ele se sente — o app pode ler expressões faciais! 

O Google está sendo envolvido com desenvolvimentos similares e abriu sua Cloud Vision API para desenvolvedores. Agora eles podem usar seus recursos de reconhecimento e classificação de imagem. Isso dará mais contexto ao que está sendo “visto” pelo aplicativo, ajudando as pessoas a melhor entender o que acontece ao redor. 

IoT melhorando a experiência dentro de casa

Há também a ascensão da casa inteligente. Alto-falantes conectados, geladeiras, fornos e termostatos não apenas trazem conveniência adicional, mas também são extremamente úteis para aqueles que precisam de mais acessibilidade.

Alguém com problemas de mobilidade poderia controlar todos os seus dispositivos a partir de uma única interface de smartphone. Além disso, um cego poderia ser auxiliado em uma tarefa como cozinhar por meio de um alto-falante inteligente localizado em um aparelho eletrônico.

Isso significa que as deficiências físicas individuais podem precisar de menos apoio de outras pessoas, dando ao deficiente mais independência e autonomia.

Aumentando os sentidos

Wearables — ou vestíveis — alimentados pela tecnologia IoT, podem tornar a vida muito mais fácil para alguns. Por exemplo, existem agora smartwatches que traduzem textos, e-mails e outros conteúdos para o Braille.

Além disso, a Ducere Technologies, empresa especializada em wearables, desenvolveu palmilhas especiais que sinalizam ao usuário (via vibração) qual o caminho os usuários  devem seguir para um destino.

Outras empresas inovam nesta área, o Centro de Pesquisa Técnica VTT da Finlândia, por exemplo, usa dispositivos vestíveis para funcionarem como um radar, enquanto o Horus, da Eyra, utiliza a tecnologia de condução óssea (transferência do som pelos ossos do corpo) para enviar sinais verbais ao usuário e ajudá-los a navegar em seu ambiente.

IoT no monitoramento da saúde de deficientes

Na maioria dos casos, as pessoas com deficiência requerem monitoramento constante, o que pode ser desafiador e exigente para elas. A Michael J Fox Foundation usa dispositivos IoT para monitorar pessoas com deficiências e doenças de longo prazo.

Eles reúnem milhões de diversos pontos de dados que contêm uma pista para uma doença. A quantidade de dados é tão grande que pode ser usada não apenas para aqueles que estão doentes, mas também para desenvolver novos modelos para medidas preventivas para qualquer novo tipo de doença.

Sem dúvidas, a IoT está trazendo novas oportunidades para acessibilidade e tem potencial para ser cada vez mais transformador no futuro.

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