Rony Pedroso é gerente de desenvolvimento de novos negócios da BinarioMobile

Em junho, telefonia móvel chega a 256,13 milhões de linhas. Pela primeira vez, os números da Anatel trazem a quantidade de terminal de dados M2M (Machine to Machine), utilizados para comunicação entre máquinas de cartões de crédito e débito habilitados nas redes das operadoras, por exemplo. Ao todo, são quase 6 milhões (5,96).  (Fonte: CIO)

Comunicação M2M, ou maquina a maquina,  é uma revolução que se inicia nessa década. Apesar de não ser uma tecnologia nova, já existe cerca de 6 milhões de acessos M2M hoje no Brasil, a maioria por empresas de cartões de crédito ou aplicações de telemetria remota. Porém, com a fusão do M2M com a inteligência artificial uma miríade de serviços começa a nascer, o que é chamado de a internet das coisas. Soa como ficção científica, mas coisas  como eletrodomésticos interligados entre si e com o sistema de e-commerce, possibilitariam, por exemplo, que a sua geladeira possa adquirir mais leite de um fornecedor pré-selecionado ou que a sua máquina de lavar roupa compre mais sabão.

Espera-se que a grande mudança seja na forma como as empresas fazem negócios. Entramos aí no campo da pura especulação, porém alguns futuristas imaginam que muitas compras, principalmente de commodities, serão completamente feitas por maquinas que compram, negociam, emitem faturas e pedidos, calculam, rotam e disparam entregas sem nenhuma intervenção humana. Não parece um cenário saído do “Exterminador do Futuro”?