Marcela Rodrigues é gerente Comercial da BinarioMobile
Marcela Rodrigues é gerente Comercial da BinarioMobile

A mobilidade está cada vez mais disseminada e, em breve, todos os setores de negócio serão afetados por ela, em maior ou menor grau, é só uma questão de tempo. A cada dia, também conhecemos novas tendências tecnológicas, que nascem com objetivo de facilitar nossas rotinas, sendo assim, precisamos aproveitá-las, mas também devemos estar sempre atentos às suas implicações para não sermos surpreendido, principalmente, quando se trata do ambiente corporativo.

Depois do fenômeno do BYOD (Bring Your Own Device), é hora de conhecer um novo conceito que já realidade em muitas companhias, o BYOA (Bring Your Own App). O “traga seu próprio app” é considerado um caminho natural da mobilidade, pois já estamos acostumamos a usar diversos apps que facilitam nosso dia a dia, e os queremos usar, em qualquer lugar e em qualquer dispositivo.

A integração dos apps com recursos corporativos cria um novo contexto e é preciso estar atento às suas implicações, como segurança, suporte, aspectos legais, entre outros.

Os aplicativos e atividades mais populares entre os funcionários incluem: sincronização de arquivos cloud, apps de compartilhamento (Dropbox, Cubby, Google Drive); apps de colaboração (Skype, join.me, Trello); apps de produtividade (Evernote, Google Apps for Business/Google Docs), e apps sociais e de acesso remoto.

Recente pesquisa da LogMeIn e Edge Strategies revelou que a equipe de TI sabe muito pouco sobre como anda o estado do uso de apps trazidos por funcionários para o ambiente de trabalho. Cerca de 70% das empresas ouvidas confirmaram o uso ativo de apps trazidos por funcionários. Mas enquanto a equipe de TI acha que existe uma média de 2,8 apps na empresa, os dados reais apresentam uma média perto de 21 aplicativos cloud por empresa, um número sete vezes maior do que o percebido.

Com esses dados, a preocupação com a segurança impera para 54% dos profissionais de TI ouvidos na pesquisa. Para eles, a segurança dos dados é o fator mais importante que limita a adoção ou o suporte às práticas de BYOA por suas empresas. A falta de controle ou gerenciamento é o segundo limitante para 45% dos profissionais.

Apenas 38% das empresas têm políticas de BYOA definidas e só 20% dos profissionais de TI se sentem bem preparados para mitigar a maioria dos riscos de segurança associados à BYOA.

Diante desse cenário, especialistas acreditam que a função de TI precisa ser fundamentalmente redefinida se esses profissionais quiserem reconquistar sua voz estratégica, e isso significa reinventar a maneira como eles abordam o gerenciamento de aplicativos, dispositivos e dados nessa era do BYO.

Fontes:

http://bit.ly/1t5lwnb

http://bit.ly/WRy1p2

http://bit.ly/1pwc8ne