Luiz Fernando Kasprik é gerente de divisão do Grupo Binário

Os ataques de negação de serviço estão mais poderosos. Dados do sistema de monitoramento de botnets da Kaspersky Lab mostram que o ataque mais poderoso no segundo semestre de 2011 foi 20% mais forte comparado ao ocorrido no primeiro semestre do ano passado, atingindo 600 Mbit/s. A força do ataque médio no período foi de 110 Mbit/s, um aumento de 57% comparado ao semestre anterior.
Os ataques DDoS são usados como ato de protesto e são uma ferramenta eficiente de pressão sobre a concorrência. Portanto, não é surpresa que o comércio online (lojas virtuais, leilões, quadros de mensagens para anúncios de venda, entre outros) são alvos mais frequentes. Os sites desse segmento sofreram 25% de todos os ataques registrados. A proporção de ataques em sites de propriedade do governo também aumenta gradativamente. No segundo semestre de 2011, eles atingiram 2%. (Fonte: Decision Report)
Nesta análise podemos perceber que a maior quantidade de usuários acessando, requisitando e clamando por mais disponibilidade nos leva a cenários mais desafiadores. Por um lado, o desafio da integração, da mobilização, traz novas oportunidades para os cybers criminosos atuarem.
Ataques dessa natureza são capazes de sugar uma fatia importante do faturamento de empresas, principalmente aquelas cuja atividade está pautada sobre as transações on-line como, por exemplo, bancos, empresas aéreas, magazines, sites de compras, entre outras.