Marco Wasser é gerente da Divisão de Data Center do Grupo Binário
Marco Wasser é gerente da Divisão de Data Center do Grupo Binário

A TI vem passando por uma série de transformações que vão modificando as regras do jogo. Organizações como IDC e Gartner e muitos CEOs e CIOs apostam em 2016 como o ano da “nova TI”. Este movimento se dá em função da integração de ambientes e aplicações em nuvem, somada a tecnologias como redes definidas por software. E para que as empresas continuem a ser competitivas, será preciso transformar também a maneira de aproximar a TI e as áreas de negócio.

As companhias seguem buscando modernizar sua eficiência procurando as soluções mais robustas e resilientes para manter sistemas críticos rodando 24×7. Isso muda também o ambiente de data center, cada vez mais perto do que se chama infraestrutura de TI invisível: aquela que roda integrada em segundo plano, e só se faz notar quando a operação é interrompida.

A arquitetura web-scale, cada vez mais presente pelo crescimento das práticas DevOps e dos serviços baseados em software, também amplia as ofertas de infraestrutura ao alcance das empresas, independente do porte. Afinal, todo mundo quer os benefícios de uma rede escalável e configurável que seja capaz de evoluir junto com as demandas do negócio, integrando novos modelos e novas formas de atuar.

Mas sabemos que a construção e a manutenção de um data center pode ser um investimento muito alto para pequenas e médias companhias. Sabemos também que, por mais que todos os aspectos do negócio sejam importantes, o setor mais crítico para suportar o crescimento é o de TI. Afinal, todo negócio tem dados, operações e sistemas que precisa manter seguros e em funcionamento, e por isso é tão fundamental manter o data center como assunto principal, pois uma infraestrutura correta é o que mantém tudo rodando, tudo no ar. Assim, a escolha do data center impacta diretamente no crescimento dos negócios.

Crescimento este que promete ser voluptuoso: de acordo com o IDC, entre 2013 e 2020 o universo digital vai crescer de 4,4 trilhões de gigabytes para 44 trilhões. Atualizar servidores e racks, repensar a infraestrutura com base nas novas soluções, será mandatório.

Novas soluções como a cloud computing. Alguns anos atrás, temia-se que a nuvem poderia ‘matar’ os data centers, mas o tempo mostrou que eles se complementam e precisam trabalhar juntos para tudo funcionar como se espera: com segurança, confiabilidade, desempenho, aplicações, agilidade. E essa tendência vai atravessar os próximos anos.

Data center próprio, terceirizado, cloud computing, SDN… As opções são muitas, e o importante é que estejam no centro das decisões de TI e de negócio. Esta é a melhor forma de assegurar o bom funcionamento e a continuidade das operações, garantindo produtividade e competitividade.