Sergio Humberto Marques é gerente de logística do Grupo Binário

Os próximos cinco anos são promissores para serviços em nuvens públicas. Faltando dois meses  para terminar 2011, já se sabe que a receita mundial desse mercado será de US$ 18 bilhões. Mas os anos seguintes são ainda mais animadores.

Alguns analistas prevêem que esse valor chegue a US$ 66 bilhões em 2016. A má notícia é que metade vai ficar somente na América do Norte, segundo estimativa divulgada recentemente pela empresa de análise Ovum.

O que é interessante por trás dos números é a possível reconfiguração de tendências. Acredita-se que o SaaS vai reduzir dos atuais 87% do mercado para 62% em 2016, especialmente por conta do crescimento da IaaS e PaaS. A Infraestrutura como Serviço poderá saltar dos 9% hoje para 23% em 2016, e a Plataforma como Serviço poderá sair dos 5% registrados este ano para 16% daqui a cinco anos. O analista especializado em cloud computing Laurent Lachal chegou a dizer o seguinte:

“As mudanças passarão por uma abordagem mais holística na conexão de redes, hardware e software. Os departamentos de TI também reduzirão a ênfase na manutenção e deverão aumentar a sua inovação, ao mesmo tempo em que assume mais riscos ao dar aos colaboradores a capacidade de enfrentar riscos de alta recompensa”.

Poderá sair na frente quem estiver mais preparado para esse cenário.