Por Grupo Binário
Por Grupo Binário

Certamente você já ouviu, na sua própria empresa ou em rodas de negócios por aí, a discussão sobre a digitalização total dos processos corporativos. O assunto está tão em voga que, segundo estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), muitas companhias gastam mais de 25% de seu budget de TI em digitalização.

Para o MIT, o tema recebe tamanha atenção por despontar como uma das peças-chave para o sucesso das empresas nos anos vindouros. E, para ajudar a trilhar o caminho certo da digitalização, o mesmo instituto pesquisou melhores formas de gerenciar investimentos nesta área. Vamos a elas.

Convergência. Levantamento feito pela entidade norte-americana junto a 2.012 gestores de TIC e negócios mostrou que é mais assertivo concentrar todos os investimentos de digitalização sob o comando de um mesmo executivo, é claro, embasado na sinergia entre as áreas. Assim, será mais fácil gerenciar os recursos e consolidar metas relacionadas a dados, infraestrutura, processos, pessoas e competências.

Uma segunda indicação do MIT é estabelecer mecanismos de coordenação, como comitês e conselhos. Isso permite gerir grandes investimentos digitais, avaliando compra, transformação e uso, sem alterar a estrutura da corporação. Além disso, os grupos podem ajudar departamentos únicos a descobrir como trabalhar sinergicamente para alcançar objetivos comuns da organização.

Você pode optar, ainda, pela separação das pilhas de dados. É uma terceira maneira prevista pelo MIT para lidar com a digitalização, que permite ter uma visão certeira das demandas de cada área, dos processos e objetivos envolvidos. Assim, será possível digitalizar produtos ou processos independentes, duplicar capacidades e contabilizar perdas e ganhos localmente.

Conforme o estudo do MIT, 53% dos executivos entrevistados preferem o caminho da coordenação, seguido de longe por 26% que ficam com as pilhas separadas e outros 21% que optam pela convergência.

Para escolher o melhor dos três para o seu negócio, leve em conta mais estes dados:

– Coordernação é mais indicada para quem tem metas amplas, do tipo melhoria na experiência final do cliente e no uso de ativos.

– Pilhas separadas são mais recomendáveis a ambientes que não dispõem de muita autonomia para investir em inovação.

– Convergência possibilita cortar custos e riscos, além de fomentar a sinergia entre as áreas.

É importante ter em mente que, mesmo trilhada e bem desenhada a estratégia de digitalização, a adoção deste modelo será sempre um grande desafio às chefias – tanto de TI, quanto de negócios. Esteja pronto para as dificuldades que surgirão em meio ao processo, como a incompatibilidade de sistemas e de áreas, e para aprender com elas. Quando forem resolvidas, será possível ver que, assim como foi desafiador, o projeto foi também uma grande oportunidade.

Fontes: http://goo.gl/7wgcTZ e http://goo.gl/0BW6Oq