Migrar para a nuvem é necessário, mas com respaldo e segurança

Cloud Computing – há tempos – deixou de ser só uma tendência de mercado e passou a ser uma necessidade para as empresas. Agora, a grande questão que assola os ambientes corporativos é definir qual tipo de nuvem é a mais adequada para suas operações. Uma pesquisa da 451 Research mostra que as companhias de diferentes setores da indústria estão reservando cerca de um terço de seus orçamentos para implantação de sistemas de nuvem pública.

Tanto na esfera governamental, quanto na privada, as organizações estão destinando, em média, cerca de 23% dos investimentos em nuvem com ambientes públicos e o restante (77%) em estruturas privativas. Os setores do varejo, saúde e finanças se sobressaem um pouco mais na utilização de cloud pública, chegando aos 27%, 28% e 29%, respectivamente, e o segmento de telecomunicações desponta com 33%.

O modelo híbrido que, em tese, reúne as qualidades dos dois tipos de nuvem – segurança e preço acessível – é visto ainda com desconfiança por 49% dos executivos de TI em função de seu gerenciamento, tendo que buscar parceiros para complementar a tarefa. Apesar dos números, especialistas defendem que a hibridização é a pedra fundamental para o sucesso do Cloud Computing neste mundo de transformação digital.

Mas, independentemente de qual estratégia adotada, os fornecedores ainda enfrentam dificuldades para ganhar a confiança das companhias e mostrar que a solução é tão confiável quanto manter um data center dentro da estrutura das empresas. Em qualquer que seja o ambiente escolhido, com relação à segurança dos dados em todas as nuvens os fornecedores devem ser transparentes e deixar claro o que realmente acontece debaixo do hypervisor.

E o ROI? Ainda é complicado mostrar aos contratantes o retorno do investimento da solução contratada, mas possível se houver clareza na contratação do serviço adequado. Para isso, as companhias precisam determinar estrategicamente qual a ferramenta é mais adequada ao seu dia-a-dia e definir a largura de banda, armazenamento e outros recursos, delegando algumas horas a análise do uso de servidores de diferentes capacidades.

Além disso, é importante salientar a necessidade de backup e a recuperação de dados na nuvem. Por vezes, dependendo do caso e do tamanho, a melhor alternativa é armazenar os dados localmente e, depois, move-los para a nuvem. Tudo isso deve ser levado em conta na hora da compra, pois pode impactar nas rotinas operacionais e, consequentemente, nas receitas da companhia. E um fornecedor bem preparado saberá avaliar o ambiente e sugerir a melhor solução para uma migração para a cloud sem traumas.

Cloud Computing é, sim, um grande passo para transformação digital e ajuda as organizações a melhorarem a agilidade da TI, implementando negócios digitais de forma rápida e econômica. Escolher um bom fornecedor é o cerne desta decisão, com vistas a resguardar operações e dados – que são o principal ativo de uma empresa. Escolher bem, optar por empresas renomadas e preparadas para fornecer soluções e serviços em nuvem, é acercar-se de performance e segurança.

Fontes:

http://computerworld.com.br/doze-duras-verdades-sobre-cloud-computing

http://computerworld.com.br/seis-aspectos-que-definirao-o-futuro-de-cloud-computing

http://www.techrepublic.com/article/cloud-computing-well-never-be-all-in-say-most-companies/

http://canaltech.com.br/materia/computacao-na-nuvem/a-historia-e-o-futuro-da-computacao-em-nuvem-60105/