Grupo Binário
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A internet das coisas (IoT) vai mudar as nossas vidas completamente – é o que garantem muitos especialistas e o que setores como o automotivo já vem nos mostrando há algum tempo. Carros conectados, sensores que “conversam” com os sistemas de radar e freiam ao se aproximar de detectores, carros com acesso WiFi que permitem acessar mapas com as indicações do trânsito, realizar check in em hoteis e companhias aéreas, reservar restaurantes e bares, se conectar às redes sociais, fazer compras online… Há muitas novidades em andamento e mudanças que não vamos precisar esperar muito para ver.

A consultoria SpiceWorks divulgou recentemente um relatório que aponta que os CIOs se mostram resistentes a aderirem a essa novidade e tudo o que virá com ela. Constatou-se também que 71% dos executivos acreditam que a internet das coisas afetará tanto o lado de consumo quanto o corporativo, mas 59% não atua de maneira ativa, ou seja, poucos têm efetivamente investido nesta tendência ou avaliado os reais impactos que isso possa trazer aos negócios.

Poucos mesmo: atualmente, estima-se que apenas 1% das “coisas” do mundo tenha algum tipo de inteligência e conectividade.

Olho vivo! De acordo com o estudo da consultoria, esse grupo pode acabar sendo atropelado por uma manada de tecnologias e conceitos relacionados a IoT, com força das àreas de operação e de negócios, sem ter planejamento ou sequer preparo para acompanhar a onda.

Aos poucos, a tendência vai ganhando força, com apoio de novos sensores e chips que vão se integrando a mais e mais equipamentos, dando “vida” a aparelhos que vão de complexos automóveis aos mais rotineiros eletrodomésticos – há projetos de geladeiras conectadas à web, com sistemas inteligentes capazes de detectar a necessidade de reposição de intes, você sabia?

Se os CIOs hoje têm, na maioria, este certo “medo” da IoT que o levantamento da SpiceWorks aponta, é bom atentar para o fato de que, mais do que assustadora, esta tendência é criadora de oportunidades. Já parou para pensar no mar de aplicações que podem ser criadas para este segmento? É um mercado aberto e em expansão, esperando para ser abocanhado.

Se ainda não está convencido, veja que há pelo menos três previsões do Gartner para 2014 com relação direta ou indireta ao conceito: Smart Machines (viveremos o nascimento das máquinas inteligentes); Software-Defined Anything (à medida que uma “coisa” é conectada, precisa receber a camada de aplicação); e o propriamente dito Internet of Everything (produtos conectados e serviços correlacionados que irão gerar uma receita incremental da ordem de US$ 300 bilhões, resultando em US$ 1,9 trilhão em valor adicionado à economia global).

O novo assusta – sempre assusta, não é de hoje. Mas o que há para ser levado em consideração no quesito IoT é a oportunidade imensa de mercado. Para quem cria TI, vamos à fábrica de aplicativos, conectores, equipamentos conectados! Para quem usa, vamos ao estudo de que aplicações ou devices adeptos do conceito poderão ser úteis para nossas casas e empresas. Para quem lida com tecnologia, o novo deve desafiar e entusiasmar. Vai querer mesmo ficar alheio a uma inovação deste tamanho?

Fonte: http://bit.ly/1jWcY9r