Douglas Alvarez, diretor Comercial da Unidade de Negócios Enterprise do Grupo Binário.
Douglas Alvarez, diretor Comercial da Unidade de Negócios Enterprise do Grupo Binário.

Já imaginou sua geladeira avisando sobre um produto que está perto do vencimento ou fazendo a lista dos produtos que estão acabando? E seu relógio com acesso à internet e com aplicações tão úteis quanto as presentes em seu smartphone? Ou ainda, seu carro interagindo com a concessionária para agendar a revisão?

Os exemplos citados parecem ter saído de um filme de ficção cientifica, onde as máquinas têm vida e interagem entre si e com as pessoas. Porém, estamos falando de exemplos reais, de tecnologias que fazem parte de um conceito chamado Internet das Coisas.

Se você ainda não tinha ouvido falar nesse conceito, é bom ir se acostumando, pois ele vem ganhando espaço no mercado e nos promete um futuro conectado.

A Internet das Coisas foi destaque da última edição da CES (Consumer Electronics Show), a maior feira de eletrônicos, que ocorre anualmente nos Estados Unidos, a fim de apresentar ao mundo as novidades tecnológicas das principais fabricantes.

Mesmo que na prática os produtos demonstrados na feira ainda pareçam apenas promessas e longe da nossa realidade, especialistas e estudos mostram que se trata do inicio de uma revolução tecnológica que representa o futuro da computação e da comunicação.

Algumas empresas já trouxeram o conceito de Internet das Coisas para a vida das pessoas, como a Apple e a Nike. A parceria entre as companhias consistiu na instalação de chips nos tênis de corrida a fim de monitorar os exercícios físicos.

Outro produto que se aproveita do conceito é um pequeno robô chamado Nabaztag, da empresa Violet: um coelhinho aparentemente inofensivo que fala, mexe as orelhas e pisca luzes coloridas. Cada cor que ele assume representa uma informação, como, por exemplo, a chegada de novos e-mails, a previsão do tempo, a situação das estradas e até o comportamento das bolsas de valores, tudo em tempo real.

Os pilares que garantem a transformação do conceito em realidade são a identificação por RFID (sigla em inglês para identificação por radiofrequência) e marcação de objetos do mundo físico, além das redes sem fio ubíquas (ou seja, presentes em todos os lugares) e a mudança do protocolo de internet para a versão IPv6.

Até aqui, tudo perfeito! Porém, há um lado ainda pouco abordado em toda essa história: a segurança.

Como fica a segurança de dados e das pessoas em um mundo ultraconectado? Com mais dispositivos e objetos ligados à Internet, aumentará os ataques por cibercriminosos? E a espionagem por governos? Como as companhias e fornecedores de TI estão se preparando?

E você, está preparado para esse futuro ainda mais conectado?