Douglas Alvarez, diretor Comercial da Unidade de Negócios Enterprise do Grupo Binário.
Douglas Alvarez, diretor Comercial da Unidade de Negócios Enterprise do Grupo Binário.

Novas tecnologias surgem constantemente e esse avanço seguirá se intensificando nos próximos anos. E esta não é uma projeção apenas boa: do “lado negro” da TI, onde proliferam técnicas e aplicações voltadas a corromper sistemas, invalidar máquinas, invadir redes e roubar dados, a evolução também é rápida. Tanto que, segundo o Gartner, a gestão de risco deve ser o foco de sua equipe de segurança da informação, pois dentro de seis anos mais da metade das empresas com negócios digitais sofrerão falhas de serviço com potencial de parar parcial ou totalmente a atuação.

Governança de TI e gestão de risco terão de ser, conforme a consultoria, tão interligadas quanto serão os sistemas da sua empresa e tendências como BYOD, CYOD e Internet of Things. CEOs, CIOs e CSOs terão de andar de mãos dadas, e muito logo o time ganhará o reforço de um DRO – Digital Risk and Security Officer, cargo que o Gartner avisa que, já em 2017, estará presente em um terço das grandes empresas que tenham qualquer negócio digital.

Tudo para combinar visão de negócios, domínio sobre tecnologia e expertise na análise e apontamento de potenciais riscos digitais ao negócio. Isto porquê, na análise da consultoria global, a cultura corporativa atual traz uma abordagem fragmentada entre TI e negócios que não é saudável e, em pouco tempo, se tornará muito perigosa para a continuidade das operações.

Aproximar os times propiciará uma visão unificada dos riscos digitais, áreas mais desprotegidas, potenciais métodos de detecção em tempo hábil e definição de ações de segurança efetivas. Integração de capacidades para garantir uma gestão eficiente, evitar perdas e maximizar investimentos em soluções de proteção.

Eis a receita dos especialistas. E aí, vai experimentar? Sua resposta pode até ser “não” ou “não por enquanto” neste primeiro momento. Mas saiba que o Gartner sentenciou: até 2019 esta reengenharia de posições de TI e negócios a favor de uma gestão unificada de riscos terá sido englobada ao diário corporativo. Todos manterão suas atuais funções e atribuições, porém compartilharão responsabilidades e, com isso, desenvolverão novas capacidades que, no fim, resultarão em uma abordagem completa de segurança. Convenhamos, não parece tão mal.

Fontes:

http://goo.gl/ri1iWj

http://goo.gl/7pg821