Martha Leite é gerente de negócios do Grupo Binário.
Martha Leite é gerente de negócios do Grupo Binário.

Lá vem mais um texto sobre Big Data! Se esta foi a sua primeira reação ao ver este texto, prepare-se para se surpreender. Pela proporção que alcançou no mundo da tecnologia e dos negócios, o termo acabou ganhando status de clichê, porém é nisso mesmo que mora seu apelo inegável: se é tão falado, tão famoso, deve ter motivos.

Vamos a eles. Recentemente, o especialista Bernard Marr foi um que se levantou em defesa do Big Data, contra os que, de tanto ouvir falar, duvidaram de sua real efetividade. Dentre os argumentos dele está o uso do Big Data como recurso estratégico de vendas, com uso analítico fundamental no mapeamento de consumidores, seus hábitos, demandas e preferências.

Mas não é só vender – o produto, o serviço, a ideia, o candidato etc -, o Big Data também pode e deve ser utilizado para organizar e alavancar todas as áreas do negócio. Melhorar estocagem e oferta em função de previsões, por exemplo. Projetar entregas em função de análise de condições de tráfego, comportamentos regionais e até mesmo da previsão do tempo.

São apenas alguns exemplos, mas já foram testados na prática por diversas empresas e, segundo o levantamento feito por Marr, mostram como o Big Data pode melhorar os resultados corporativos em até três vezes.

E se quiser sair do escritório, pode levar o Big Data com você para casa, onde ele poderá ajudar a calcular compras e processos, ou para a academia, usando seus recursos em programas analíticos que auxiliam na contagem das calorias e tipos/quantidades de atividades exatas para cada corpo.

Viu só? Não é só mais um termo da moda, é um universo de dados à disposição da sua produtividade profissional e pessoal. E, de quebra, da sua segurança: até 2016, 25% das empresas mundiais terão adotado Big Data para detectar pelo menos uma fraude ou ataque às suas redes e equipamentos.

Contratar também é mais fácil com ele, já que o Big Data auxilia empresas na busca por novos funcionários mapeando redes sociais, bancos de currículos e alimentando ferramentas analíticas que podem cruzar informações e perfilar indicados a vagas específicas.

Está cansado ou cabe ainda mais um uso estratégico destas duas palavras mágicas? Pois lá vai: melhorar a performance de dispositivos, torná-los mais autônomos, também é função delas, e se você quer um exemplo prático, olhe para o carro autodirigível do Google, que é operado por ferramentas de… Isso mesmo, Big Data.

Não é apenas mais um termo na sopa de letrinhas da TI, não é mesmo? Muito ao contrário: como afirma a vice-presidente e analista especial do Gartner, Avivah Litan, “o retorno sobre o investimento (ROI) em Big Data é simplesmente muito grande para ser ignorado”.

Sem dúvida, uma big verdade.