Sergio Humberto Marques é gerente de logística do Grupo Binário
Sergio Humberto Marques é gerente de logística do Grupo Binário

O cenário econômico com que nos deparamos hoje – tanto no Brasil, como no mundo – é de corte de custos. Apesar disso, o custo já não é mais o fator decisivo para a compra de TIC na maioria das empresas, e o CFO (Chief Information Management) deixou de ser o protagonista das negociações.

Um dos indicativos mais fortes disso vem de pesquisa da revista CIO, do Reino Unido, segundo a qual as empresas estão mais inclinadas a projetos de tecnologia que, por mais ou menos que custem, mostrem benefícios e, é claro, um rápido Retorno do Investimento, o famoso ROI.

De acordo com o estudo, 49% dos responsáveis pelo departamento de TI das suas empresas não passam mais pelo crivo do CFO para dar andamento a seus projetos: reportam-se diretamente aos CEOs.

Com isso, o papel do gestor de TI, o CIO, vem sendo cada vez mais decisivo e a adoção de ativos de TI que requerem investimento de somas importantes para serem concretizados, menos dolorosa.

Tais investimentos tem sido vistos sob diferentes olhares nas organizações. A tal transformação digital – a inovação, a inserção cada vez maior e mais fundamental da TI nas estratégias de negócios – trouxe uma flexibilização maior à tomada de decisões por parte dos CFOs e uma movimentação mais incisiva por parte dos CIOs, que agora estão interferindo diretamente nas estratégias das companhias, modificando estruturas hierárquicas e aliviando o peso nas escolhas referentes à Tecnologia da Informação.

E quem impulsionou isso tudo foi a economia digital. A mudança no planejamento das corporações, ainda que algumas estejam amarradas a tradicional (velha) economia, é nítida e o bonde vem passando em uma velocidade tamanha que o remanejamento das relações internas se tornou prioritário.

As empresas estão em em uma corrida intensa por inovação. A busca por soluções que possam promover qualidade, produtividade, rapidez na concepção, criação e produção de um novo bem ou serviço é muito grande e o objetivo, como desde o início dos tempos, é chegar na frente dos concorrentes. E é aí que que a TI entra como uma das principais ferramentas para vencer a competição, lançando mão de estratégias criativas que agreguem valor ao negócio.

Sempre dotada de uma boa dose de análise pré-compra, é claro, e os dados a serem avaliados são vários: tipo de solução, implantação, manutenção, pessoal, números de usuários, falhas (previstas ou não), quebras, espaço, despesas em desenvolvimento… Enfim, o investimento em TIC é um passo importante e muitas variáveis devem ser levadas em consideração, pois mesmo que se possa prever o futuro, cercar-se do maior número possível de informações para diminuir ao máximo a margem de erro é sempre uma ótima ideia.

Mas o inegável é que é preciso investir, e não é mais o preço que interessa. O mais barato pode sair muito, muito caro e manter a tecnologia em uma linha direta com a cúpula da organização será cada vez mais um conselho riquíssimo, já que é uma das melhores formas de

providenciar avanços perfeitamente alinhados aos planos de negócio.

Em tempos de competição acirrada e mercado difícil, aposte em inovação, ao invés de somente pensar em cortes de custos. Dê um respiro ao orçamento com soluções que melhorem a produtividade e potencializem investimentos e vendas. Para tudo isso, cerque-se de um time de TI capacitado a entender sua estratégia e a propor e implementar rapidamente tecnologias que a fortaleçam. Isso é economia com inteligência.

Fontes:

http://goo.gl/lQNu6P

http://goo.gl/rcKKci

http://goo.gl/pguJ3q