Angelo Dias é gerente de contas do Grupo Binário
Angelo Dias é gerente de contas do Grupo Binário

É fato: a grande maioria das empresas querem tirar proveito das informações dos clientes. Segundo a 6ª Pesquisa Anual de QI Digital da PwC, 72% dos empresários e líderes de TI demonstram interesse na coleta e análise dos dados dos consumidores para fomentar suas estratégias de negócio. Por outro lado, apenas 44% tomam uma atitude sobre Big Data.

Mas por que o conceito ainda é visto com precaução pelos executivos? Levando em conta o momento atual da economia, toda e qualquer ferramenta que impulsione as vendas deve ser vista com bons olhos. E olha que existem muitos dados dando sopa por aí: websites, e-mail, redes sociais, celular, atendimento ao consumidor, armazéns de dados (data warehouses) e outros.

A enorme quantidade de informações é o grande desafio. Administrar de forma inteligente esta gama de possibilidades requer planejamento e muito trabalho. Muitos destes dados são desestruturados e a tendência é que esse número aumente, fora o fato de que as plataformas onde podem ser colhidos estes dados também estão cada vez mais diversificadas.

Para que as empresas consigam aproveitar os benefícios, algumas medidas devem ser tomadas. A primeira delas é a automação dos ambientes de marketing, com dados sendo consumidos em tempo real. Quanto mais canais e pontos de contato, maior será o volume de informações, ampliando possibilidades e construindo um conjunto cada vez mais completo de alternativas.

Além disso, investimentos em estrutura são fundamentais, pois estes dados ocupam espaço. O modo como as empresas podem resolver este empecilho também é diversificada, já que hoje podemos contratar estruturas, adquirir data center ou até mesmo armazenar na nuvem.

Ser ágil e tomar decisões rápidas soa bem aos nossos ouvidos, mas velocidade muitas vezes não combina com eficiência. Muitas vezes, os dados podem levantar mais perguntas do que dar respostas, e há sempre uma questão, um porque, por atrás das tendências de dados quantitativos. As análises incompletas das informações podem levar a falsos resultados e, quanto maior o volume da amostragem, mais difícil será achar algo aproveitável, valioso.

Tomando alguns cuidados e realizando um planejamento adequado, a vantagem competitiva em relação aos concorrentes é imensa. Ter embasamento para poder mudar uma estratégia de vendas rapidamente, formular uma promoção ou trocar produto foco é um diferencial. Lembre-se: garantir uma experiência completa e personalizada, fideliza os clientes.

Fontes:

http://goo.gl/ZiZcVt
http://goo.gl/CyZU7a
http://goo.gl/l2JXjU