Rafaela Fernandes – Gerente de Contas Corporativas.
Rafaela Fernandes – Gerente de Contas Corporativas.

Usar a mobilidade a favor da empresa é praticamente um dogma. Não há marcha a ré neste processo: os dispositivos e aplicativos estão aí e podem ser uma alavanca de produtividade para suas equipes, unidades e, é claro, sua receita.

Quanto aos dispositivos, é evidente o motivo do uso: eles permitem contato e acesso às plataformas de negócio a partir de qualquer lugar. Uma verdadeira mão na roda para quem precisa se deslocar e não pode parar de trabalhar, ou para levar possibilidades a locais dispersos.

Mas é nos aplicativos que quer me concentrar hoje. Não é à toa que o Gartner, uma das maiores empresas de pesquisa do mundo, já apontou a demanda de atendimento às necessidades do usuário móvel corporativo como uma das grande tendências da TIC para os próximos anos.

O caminho está aberto e permeado de aplicações utilíssimas. Algumas, já velhas conhecidas, podem dar acesso na palma da mão ao sistema de gestão da empresa. Financeiro, Administrativo, Contratos, Pedidos, Notas, RH, tudo acessível via web, pelo smartphone, tablet ou o que o valha. BI entregando análises para facilitar a tomada de decisão lá no campo de batalha, digo, na sala do cliente, e CRM permitindo avaliar todas as facetas do público consumidor em pleno touch screen também são velhas novidades que já adiantam o dia de todo empresário que já se deu conta de que investir em mobilidade não é plus, é obrigação de quem quer crescer.

E há também as inovações constantes. Hoje, no universo da mobilidade corporativa, é cada vez mais presente a conectividade híbrida, ou tecnologia que permite processar dados no próprio equipamento móvel, disponibilizando os aplicativos sem necessidade de Internet.

Sim, sistemas off-line e, ainda assim, disponíveis em qualquer lugar. Nessa linha, vêm também os apps em cache, que também funcionam sem 3G, 4G ou WiFi, porém são mais limitados.

Falta de opção não será desculpa para a sua companhia não ser uma tão falada “empresa móvel”. Na América Latina, vários estudos apontam que a adoção de aplicações móveis no tem se tornado uma das principais estratégias corporativas, não é você que vai ficar de fora.

Claro: dá trabalho. Toda estratégia mobile vem acompanhada da responsabilidade por uma nova e competente política de segurança, uma estrutura que garanta performance, uma TIC alinhada aos negócios e efetiva no gerenciamento do parque móvel tanto quanto ou mais do que no fixo, e investimentos contínuos em atualização. O trabalho móvel, o BYOD, o CYOD e companhia não vêm sem seus atributos preocupantes, mas podem gerar tanto valor que a conta fechará mais positiva do que negativa, certamente.

“Produtividade é a relação entre o rendimento de uma atividade em função de tempo, capital, pessoas e demais fatores ligados à sua realização”, cita um artigo bastante bom que li há poucos dias. É exatamente isso, é preciso investir nas ferramentas que tragam a tão desejada produtividade para que esta se transforme em resultados abundantes para o negócio.

Se sua empresa for mais móvel, aumentará as chances de proximidade com o cliente. Aumentando-as, se mostrará mais disponível e ágil. O sendo, se tornará mais eficiente e, com tudo isso, mais rentável.

É uma fórmula em constante expansão e mutação, que promete ótimos frutos e exige, acima de tudo, flexibilidade. Pegamos no ponto chave, agora, e é aqui que quero deixar a sua reflexão. Pense nisso, atenha-se um pouco a este quesito: o quão flexível a ponderar inovações e rumar ao sucesso com ela a sua empresa tem sido?

O novo cenário digital, a famosa Terceira Onda da TIC, com todas as suas nuvens e sopas de letrinhas, estão aí para… Gerar e expandir negócios, isso mesmo.

Fiz lá no título uma pergunta: aplicações móveis e o novo cenário digital, você está dentro, fora ou entre eles? Saiba que só há uma resposta certa, e é a primeira, se você quiser realmente participar de tudo isso – como protagonista.