Érika Tibério é Gerente da Divisão de Projetos e Infraestrutura
Érika Tibério é Gerente da Divisão de Projetos e Infraestrutura

O setor de TI, ano após ano, é um dos que mais se reinventam e trazem para o mercado inovações e soluções para as demandas corporativas e também para a nossa rotina. Fato comprovado pelas consideráveis cifras que a tecnologia movimenta em todo o mundo, motivados pela necessidade da ampliação da infraestrutura de TI – a base da TI – para que as empresas possam expandir operações, aumentar a produção e ganhar em competitividade.

Segundo o Gartner, o total de investimentos na área chegará a US$ 3,54 trilhões em 2016, contra US$ 3,52 trilhões em 2015, um aumento de 0,6%. Manter os sistemas atualizados é essencial para a melhoria dos resultados e é que o diz um recente estudo encomendado pela Microsoft e realizado pela Boston Consulting Group (BCG). Segundo a pesquisa, empresas que destinam mais recursos do seu orçamento para a TI são as que mais crescem, com números que chegam até 15% de expansão anual.

Um exemplo disso é o mercado de servidores. As corporações perceberam a importância de manter seus dados em locais protegidos e confiáveis, fazendo com que a estimativa de gastos com sistemas centrais de dados chegue a US$ 75 bilhões em 2016, um aumento de 3% em comparação a 2015.

Um volume em muito impulsionado pela terceirização da infraestrutura, que traz ganhos consideráveis. Com todos os dados e informações da corporação armazenados em um sistema de nuvem ou data center profissional, especializado, fica mais fácil a gestão da informação e mais simples o acesso aos dados do negócio, aumentando a eficiência das operações, a agilidade na tomada de decisões, permitindo detectar problemas de forma mais rápida.

Além disso, a tecnologia automatiza processos e permite o redirecionamento de energias para tomadas de decisão estratégicas. Enquanto a TI trabalha em processos secundários – que são fundamentais – o gestor pode se preocupar com o relacionamento com clientes e fornecedores ou até mesmo utilizar seu tempo na prospecção de novas oportunidades de negócio.

Mas ainda existem grandes obstáculos. O maior deles ainda é falta de informação sobre como as novas tecnologias podem ser ferramentas estratégicas de produção e crescimento corporativo, que acaba fazendo com que as empresas não se atualizem como deveriam. Mas isto está mudando. Os gastos com TI em mercados emergentes devem totalizar US$ 326 bilhões, um aumento de 5,3% em comparação a 2015, número que mostra um esclarecimento maior das companhias com relação a tecnologia e seus benefícios, de acordo com o Gartner.

Mas só a ampliação dos gastos com infraestrutura é suficiente? A resposta é não. É preciso estratégia e uma gestão eficiente dos recursos contratados para extrair o máximo do potencial das soluções. Em um mercado tão competitivo e cada vez mais conectado, é impossível crescer e sobreviver sem uma infraestrutura consistente e eficiente de TI.

Fontes:
http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/artigos-especiais/cloud-computing-renova-as-estrategias-de-conectividade-das-empresas
http://computerworld.com.br/gartner-estima-us-354-trilhoes-de-investimentos-globais-em-ti-em-2016
http://idgnow.com.br/ti-corporativa/2016/03/29/ti-bimodal-nuvem-e-infraestrutura-fisica-como-prosperar-nesse-cenario-convergente/